quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Vivendo e me descobrindo.

Tenho passado por dias ruins e difíceis.
Tentei abraçar o mundo com as pernas e estou enlouquecendo.
Faculdade.Curso durante a semana. Curso no final de semana. Estágio obrigatório. Trabalhos da faculdade e de todos os cursos. Prova classificatória pra prefeitura.
Tanta coisa, me ocupei tanto, sem consciência, mas sei que é pra evitar tempo livre, e ter tempo pra pensar.
Fui em uma palestra, nesta semana de um psiquiatra renomado Dr. Augusto Cury, e ele disse que: pessoas que pensam demais são portadoras de uma síndrome a SPA - Sindrome do Pensamento Acelerado - pelas peguntas básica que ele fez, e todas minhas respostas foram positivas, sou uma séria candidata a portá-la. Penso demais, sofro demais, sofro antes da hora por pensar no que ainda farei. Sofro por pensar demais.
Sou angustiada, ansiosa, depressiva, deprimida. Sou uma pessoa horrível, que passa o dia tentando maquiar quem realmente sou, pra ser a pessoa que a sociedade aceita. Sofro por isso, por representar o tempo todo, e isso faço desde muito tempo.
Ontem, durante uma aula sobre a importancia da leitura na vida das pessoas, fiz uma descoberta: não devo quem sou a minha família, ao modo que fui criada e educada. Devo só a mim. Meus gostos e desejos nasceram por mim mesma.
As pessoas colocam a culpa do fracasso da sociedade na criação. Isso não é verdade. Cada um é o que quer ser. Cada um, pode aceitar ou não a criação familiar, a educação que lhe é imposta. Aceitei a educação, mas quem me moldou, foi eu.
Não cresci em uma família de leitores, os livros que encontrava em casa, eram os livros que meus irmãos eram obrigados a ler na escola, faziam por obrigação, eu pegava os livros deles e lia por prazer.
Aprendi comigo, a respeitar o espaço de outras pessoas. Em minha casa isso não acontecia e não acontece. Muito pelo contrário, fazem questão de não respeitar.
O gosto por bons programas televisivos, veio com o tempo, observando o que seria bom para meu crescimento cultural e intelectual, o que não é compartilhado por ninguém de casa.
O que devo a eles, é justamente a parte mais difícil de conviver comigo mesma, é a que tenho que mascarar, minha tristeza, repressão, isso devo a eles, e é contra isso que luto todos os dias.
Sou uma pessoa solitária. Porque foi assim minha infância, e aprendi a viver assim, e é assim que me sinto bem: quando estou sozinha. Isso devo a eles.
Devo minha insegurança e baixa autoestima. Porque sempre ouvi que era feia, gorda e fedida, que minha irmã era bela, magra e cheirosa. Graças a Deus, não cresci tendo inveja dela, nem nunca quis ser como ela, pelo contrário, quis ser diferente, claro que agora vejo, que no meu subconsciente ficou gravado, e tudo que fiz, pra provar e mostrar que ser inteligente e vencer a vida, era mais importante que ser bela e magra. ( Quando ao fetida, gasto horrores com perfumes, tenho tantos que nem consigo usar). Isso devo a eles.
Sou uma pessoa extremamente infeliz.
Sei que tenho amigos maravilhosos, e se tenho, foi porque soube conquistá-los, e a parte mais difícil que é mante-los. São tão poucos que uma mão é suficiente para contá-los.
Quanto a ter "alguém" ao meu lado, essa parte é bem difícil, já que minha autoestima não me permite acreditar que qualquer pessoa possa se interessar por mim e ponto!
Vivo assim. Não, não vivo, passo o tempo, porque isso não é viver.



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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Longe, bem longe.

Estou ouvindo a música "The only exception", é incrível como fico triste quando a ouço, não sei porque, mas a introdução (instrumental) me causa algo tão profundo, uma vontade de chorar crescente vai tomando conta de mim.

E nos últimos 24 minutos, a ouvi repetidas vezes. Parece que quero alcançar o máximo da tristeza que me é possível.

Gostaria de estar longe, bem longe, em algum lugar onde ninguém me conhecesse, e onde não fosse necessário falar, dialogar, apenas ir e vir, seria suficiente.

Quero ir par longe de tudo e de todos.









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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Como traduzir sentimentos em palavras?

Não planejei nada, apenas aconteceu.
Você me perguntou a alguns dias atrás, se estava apaixonada. Não soube responder. Mas agora sei.
Sei que meu último pensamento antes de adormecer é seu, assim como o primeiro, que chega mesmo antes de abrir os olhos, chega assim que tenho a consciência de que estou acordada.
Sei que desejo sonhar com você todas as noites, da mesma maneira que sonho com você o dia todo.
Sei que, o cheiro do seu perfume que fica no meu cabelo, faz a sua presença ser física, até mesmo quando está distante.
Sei que, a cada vez que o celular anuncia uma nova mensagem, meu coração dispara, na simples certeza de que a mensagem é sua.
Sei mais ainda, sobre a certeza que tenho de que seus pensamentos são meus, quando o celular anuncia uma nova mensagem durante a madrugada.
Sei o que sinto, quando o celular toca, e o nome que aparece no visor, é o seu.
Sei das lembranças que busco na memória, quando tenho saudade.
Sei que, quando acontece alguma coisa muito boa, a primeira pessoa que penso em compartilhar é com você, e quando algo me deixa muito triste, é em seus braços que gostaria de chorar.
Só eu sei o que a sua presença me causa. E o meu silencio, é pra preservar o momento de estar com você, que é tão raro.
Hoje sei de muito mais, e diante de tudo que sei, posso responder sua pergunta com toda certeza: sim, estou apaixonada por você.







quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ai já era - Jorge e Mateus





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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Alternância...






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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Olha a mensagem, rsrs




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E a vida vai continuando...

Tantas coisas acontecendo!!!





- Finlamente pude encontrar pessoalmente, uma pessoa que faz parte da minha vida há mais de um ano, que foi esse blog que nos aproximou, bem que dizem que: Há males que vem pra bem!!!Te adoroooo amiga!!!



- Finalmente, aquele que me levou a construção desse blog não faz mais parte dos meus pensamentos!!!



- Finalmente, emagreci uns bons quilos, rsrs.



E no meio de tantos "finalmentes", espero postar aqui, que finalmente encontrei alguém legal, pra caminhar ao meu lado, pelas estradas da vida.







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