domingo, 30 de outubro de 2011

Ah, o amor...

Estava ouvindo uma música que gosto muito - Someone like you / Adele - e assistindo ao Fantástico, um quadro sobre o "amor", e de repente fiquei muito triste, comecei a pensar na minha idade e me dei conta de que o tempo passou, passou muito e me resta tão pouco tempo pra quem sabe encontrar alguém e ser finalmente feliz no amor.
Eu acredito que somos felizes em áreas de nossa vida - feliz no trabalho, na família, com os amigos, etc - e sou feliz em várias áreas, mas no amor, puxa, quanta tristeza e amargura...
É isso que me falta, e o que mais tenho medo, de chegar ao fim da vida e não ter vivido um amor, um grande amor...

"Vou me lembrar - você disse"



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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dando fora

Engraçado, ontem eu estava irritadíssima com algumas pessoas que ficam tomando conta da minha vida, fazendo gracinhas por ninguém me ver com "namorados", então resolvi dar um chega pra lá via face e orkut, e incrivelmente fiquei me sentindo muito bem depois.



Ah, a vida chegou a ser bela!!!



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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ainda será possível acreditar no ser humano?

Tentei fazer um post ontem, não consegui, e se ontem não estava bem, hoje estou muito pior.
Tenho uma amiga que diz que sou muito boba, pois acredito no ser humano. Sim, eu acredito e por isso sofro tanto.
Sofro por não acreditar que alguma pessoa possa ter a maldade dentre de si.
Sofro por não acreditar que alguma pessoa possa tramar contra outra.
Sofro por não acreditar que alguma pessoa possa ter inveja da outra.
Sofro por não acreditar em tudo que vejo que o ser humano é capaz de fazer.
E hoje, fiquei perplexa quando ouvi algo que sinceramente, nunca, nunca pensei que ouviria, que só mesmo em novelas e filmes dramáticos isso poderia acontecer, para que quem assistisse pudesse ter algum aprendizado no final.
Um pai esteve na escola hoje, e muitas outras vezes anteriormente.
A criança em questão tem uma certa deficiência mental, pouca, mas tem o suficiente pra tornar sua vida mais difícil que a das demais crianças.
Sei que essa criança é extremamente difícil, não obedece, perturba as outras crianças, transgride todas as regras possíveis, ameaça as outras crianças da escola toda, tanto que é conhecido por todos os funcionários. Mas eu creio que tudo isso não é justificativa para o que o pai disse.
Entrei na sala dos professores, onde o pai, a professora do garoto e a coordenadora pedagógica estavam reunidos para resolver o futuro do garoto. Peguei a conversa em andamento, e justo na hora que o pai disse com todas as letras: " NÃO QUERO MAIS ESTE MENINO. VOU ENTREGÁ-LO, POIS NÃO SUPORTO MAIS VIR AQUI OUVIR RECLAMAÇÕES, AQUI E EM TODO LUGAR. NÃO QUERO MAIS ESTE MENINO. NINGUÉM DA FAMÍLIA QUER."
Quando ouvi isso, senti uma dor sem tamanho em meu peito, não podia acreditar naquilo. A coordenadora tentou argumentar, mas o pai não quis saber e tornou repetir a mesma frase: " NÃO QUERO MAIS ESTE MENINO. SAINDO DAQUI VOU ATÉ O CONSELHO TUTELAR E VOU ENTREGÁ-LO, NÃO O QUERO MAIS!". A coordenadora disse que ele seria encaminhado pra um abrigo e de lá seguiria para adoção caso ninguém da família o quisesse, no que o pai voltou a dizer: "NINGUÉM QUER, SE ENCONTRAREM ALGUÉM QUE O QUEIRA, PORQUE NA FAMÍLIA NINGUÉM QUER."
Ainda, até agora não consigo acreditar no que ouvi. Fiquei imaginando a cena, o pai levando o garoto com as malas até o C.T., indo embora e o deixando pra trás.
Me vem a memória todas as pessoas que abandona seus animais, o olhar de um animal abandonado, vendo seu dono ir embora e o tocando pra longe de sua vida. É possível ver o sofrimento do animal, imagina então de uma pessoa, que entende o que está acontecendo.
O menino vai ver seu pai, aquele que o deveria amar acima de tudo e o proteger de todo o mal, indo embora sem olhar pra trás.
Eu não consigo acreditar que isso pode ser dito por alguém, como se uma criança, um filho, fosse uma mercadoria, que quando a gente enjoa, doa ou joga fora, pois não tem mais utilidade ou qualquer valor.
Hoje, acima de tudo que sinto sobre mim, minhas tristezas e incertezas, vejo que o mesmo ser humano que teimo em acreditar que possa ser bom e ter sentimentos sinceros em relação a outro, é capaz de se desfazer de alguém da mesma maneira que se desfaz de um pano velho.
Como acreditar no ser humano depois disso?
Como acreditar que alguém possa amar, se um pai ou qualquer outra pessoa não ama seu filho, seu neto, seu sobrinho?
Não sou mãe, mas sou filha e sei o que sentiria se minha família me jogasse fora, e me recuso a acreditar que uma família possa jogar um membro seu fora e esquecer que um dia ele existiu.


"Jesus disse que deveríamos amar o outro como a nós mesmos".
Que amor esse pai tem por si, se não ama seu filho?



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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

E assim vou passando os dias...

...o que que eu vou fazer com essa tal liberdade?...


Tenho vivido dias agitadíssimos, e tem sido bom..., mas quando chego em casa, a noite chega, aí, meus olhos não conseguem esconder a tristeza que sinto...




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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

De novo, e de novo, e de novo. Até quando?

Estou trabalhando, e tentando trabalhar além do que posso, pois enquanto estou lá, no meio daquele monte de crianças, não tenho tempo pra pensar, porque quando tenho, só penso em uma coisa, e ai, dói.
Como queria poder ligar, aliás, como quero ligar, só pra ouvir a voz.
Ah Deus, quantas vezes vou ter que me arrepender!
Quantas vezes vou passar por isso?
Só agora percebi como sou destrutiva! Consegui afastar em poucos meses, uma pessoa que passou tantos anos sonhando com o momento que poderia ficar pelo menos um minutos a sós comigo. E agora, nem quer mais falar comigo.
Mais uma vez queria poder voltar o tempo, e fazer diferente. Se pudesse, voltaria anos atrás, e faria tudo diferente do que fiz. O tempo não volta. E eu não aprendo. Continuo desejando voltar no passado, porque sempre erro no presente, então, passo meus dias futuros desejando voltar pra corrigir o erro que sempre cometo, e não aprendo.
Se a gente aprende com a dor, nos momentos felizes, esqueço completamente do que já passei, do que deveria ter aprendido, erro de novo, e sofro de novo.

Essa sou eu????



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domingo, 2 de outubro de 2011

Em meio aos sentimentos

... a dor.



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