Desde sexta-feira (12/11) que estou ensaiando pra escrever aqui, mas, não conseguia encontrar uma figura pra ilustar o post, isso acontecia porque eu não sabia o que estava sentindo, não encontrava uma palavra que pudesse por sentido no que estava acontecendo, e na verdade ainda não estou feliz com a figura que postei, acho que não é isso ainda que sinto, mas enfim...
Tantas coisas aconteceram semana passada, em especial a sexta-feira que foi a culminancia de uma semana sob pressão.
A escola no periodo da tarde está, parece, cada dia mais difícil, mais complicada. Acho que estamos todos cansados demais, esstressados demais, sem paciência demais, então qualquer coisinha vira uma grande coisa, e transborda, e atormenta e sai do controle.
Fiquei sozinha no meu posto na escola no período da tarde, e está me enlouquecendo, o serviço de quatro pessoas sendo feito por uma apenas, ahhh, não tem quem aguente, surtei mesmo, chorei e ameacei ir embora e não voltar mais.
Todos sempre abusaram da minha bondade e da minha boa vontade, mas tudo tem limite, e eu cheguei no meu limite, não aguentei.
A faculdade está me destruindo, esperar por nota que nunca sai, ninguém merece, ficar na expectativa sem saber o que vai acontecer, nossa, nem consigo uma palavra pra dizer o que sinto, o que vivo por causa disso. E não foi por falta de estudar não, acho que foi confiança demais, não sei, sei que estou tendo uma sincope por dia enquanto essa nota bendita não sai.
A escola no periodo da manhã vai bem, melhor ainda quando aquela menina falta à aula, ahh, que delicia fica a sala, não vou dizer que eles se comportam, não mesmo, não muda nada, mas só de não ter aquela presença na sala, olhar para ela, não consigo, ela me desequilibra, me deixa insana, me tira do sério, tenho a impressão que ela vai assistir aula só pra me irritar, aliás, ela não vai assistir aula, ela vai lá pra perturbar as aulas, e ela sabe disso, ela sabe de poder que ela tem em me tirar do sério, e ela faz de propósito, só pra me fazer pirraça, hoje quase caí na dela, mas não vai ficar assim, não mesmo.
Pra ajudar a aumentar meu tormento tem aquelas ligações estranhas, não sei, mas acho que estou com sindrome de perseguição, não consigo esquecer aquela mulher, mesmo depois de tanto tempo Faz uns quinze dias, estava no portão de casa quando minha mãe estava saindo pro trabalho e parou um carro, a primeira coisa que fiz foi olhar a placa, era da cidade dela, e lá dentro tinha uma loura, a impressão que tive foi que ela estava nervosa e olhava um papel, achei que estava conferindo o enderço, fiquei apavorada e corri pra entro, o carro saiu, voltei no portão, e não sei se foi coincidência ou não, quando abri o portão o carro virou a esquina, fiquei apreensiva, não era possível que fosse ela, seria demais. E agora, essas ligações. Tenho medo, muito medo, melhor, tenho pavor, cada vez que o telefone toca entro em pânico, não tenho paz nem pra atender meu próprio celular, sempre acho que é ela. Não sei até quando vou viver com esse tormento, com esse medo. Será que um dia vai passar?
Junto com tudo isso, vem a saudade. Saudade da simples presença dele. Saudade de sentir aquele perfume maravilhoso, tão dele. Saudade de algo que já nem sei mais se existiu, ou se criei.
Se criei ou não, é uma saudade que dói, queima, sufoca, magoa, tortura, fere.
Queria acordar e não sentir mais.
Bem, é isso. Não sei se é muito, ou se é pouco. Se eu deixei tudo grande demais, se dei valor demais pra tudo. Não sei. Sei que eu não estou conseguindo administrar tudo.
Ultimamente estou muito sozinha, guardando tudo pra mim, não estou dividindo meus problemas, minhas neuras, meus "pits" com ninguém. E isto não está sendo bom.
Aagora acho que escolhi bem a figura pra ilustrar esse post. Um labirinto. Acho que entrei em um. Escuro, e é assustador. Não estou encontrando a saida, não sozinha.
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