terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Um dia, de muitos

Primeiro dia de muitos que virão.
Quero muito pensar que foi melhor assim, mas o tolo do coração insiste na dor.
Hoje acordei várias vezes durante a noite, e sempre que voltava a dormir era ele que estava nos sonhos.
Era o que eu queria,tudo que ele me disse nesses sonhos era a realidade que eu queria viver. Mas está sendo muito diferente.
Sei que não vou morrer de amor, mas o machucado dói tanto, dá vontade de arrancar de dentro, a cabeça fica tonta, os pensamentos incoerentes, as lágrimas teimam em brotar nas horas mais impróprias.
Mais uma vez estou aqui me apoiando no tempo.
Arg, tenho raiva quando dizem ""O tempo cura, é o melhor remédio"". Um remédio a longo prazo, que cicatriza sem tirar a dor. E olha que só está começando.
Os dias serão piores, as noites longas embora eu nem goste que amanheça. É melhor o silêncio e a solidão da noite. Não ter que ver ninguém, nem olhar, nem explicar porque o sorriso está apático.
Poderia existir um remédio pra dor de amor. Nâo, não é dor de amor. É dor de abandono, de saudade, de tantos sentimentos que agora se embolam bem lá dentro e causa essa coisa ruim de sentir.
Queria chorar tudo que tem dentro de mim, quem sabe assim a dor sai mais rápido.
Não quero acreditar que tudo vai acabar assim!!!
Mas ai eu pergunto: tudo ??? Tudo o quê ??? Existiu alguma coisa ?? Eu nem sei o que era, e ele não quis me explicar!!!!!!!!!!!!!!!!
Não quero que me vejam assim de novo.
O esforço que faço para parecer bem no meio de todos é enorme e cansativo. Ter que ficar sorrindo, participando das conversas quando na verdade quero sumir e ficar em silêncio.
Nem consigo pensar, na verdade não quero pensar, porque no pensamento só vem uma coisa, e não quero pensar nele.



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